Projeto Incluir leva dezenas do mundo da droga ao pleno emprego;

Iniciativa do Porto assinalou três anos
Projeto Incluir leva dezenas do mundo da droga ao pleno emprego
A Associação de Solidariedade e Ação Social de Ramalde (ASAS), do Porto, assinalou o terceiro aniversário do Projeto Incluir. Ao longo desses três anos, esta iniciativa, que tem três polos – Bairro do Cerco, Condominhas e Rua da Banharia –, apoiou um total de 332 pessoas com passado relacionado com as toxicodependências. Desses utentes, todos puderam readquirir rotinas, 40 foram enviados para formação profissional e 18 entraram mesmo no mercado de trabalho, 12 dos quais no mercado formal.

Tendo em conta a população-alvo do Projeto Incluir, na maioria homens com mais de 40 anos e percursos de consumo de drogas pesadas de 15 a 20 anos, o número de utentes que voltou ao pleno emprego é um sucesso. “Neste tipo de população, idade, formação e no atual momento da economia, esta é uma taxa de sucesso que podemos considerar bastante positiva”, indicou-nos fonte da ASAS de Ramalde.
A mesma fonte salienta que “este sucesso não seria possível sem os parceiros de formação e de emprego do Projeto Incluir”. A empresa Jardimagem e a Sociedade Protetora dos Animais do Porto, pelo lado dos empregadores, e o IEFP e a Planeta Informático, pela vertente da formação, são algumas das entidades parceiras.
O Projeto Incluir decorre até dezembro de 2017 em parceria com o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD). O financiamento do projeto expira nessa altura. Depois dessa data não há garantias de que se vá manter. A decisão sobre uma segunda renovação está sob a alçada do SICAD.
O terceiro aniversário do Projeto Incluir foi assinalado na terça-feira (dia 21) com um encontro que reuniu entidades parceiras, técnicos e utentes no auditório da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
Aquiles Pinto aquilespinto@vidaeconomica.pt, 23/02/2017
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