Braga Parque comemora 20 anos de atividade “sempre a crescer”;

Braga Parque comemora 20 anos de atividade “sempre a crescer”
Foi no mês de maio de 1999 que o Braga Parque abriu as suas portas ao público. Duas décadas marcadas pelo contínuo crescimento do centro comercial, seja em termos de espaço, número de clientes ou mesmo na “relação que mantém com a cidade”.
Em entrevista à ‘Vida ‘Económica’, António Afonso, diretor do Braga Parque, faz um balanço destes 20 anos do centro comercial e assegura que após as expansões de 2007 e 2009 o Braga Parque “passou a estar ao mesmo nível dos maiores centros comerciais do Porto” e passou a “atrair clientes de uma área de influência muito mais alargada, que atualmente chega à Galiza”. 
 

Vida Económica – Que balanço faz destes 20 anos de atividade do Braga Parque? 
António Afonso - O balanço é muito positivo. Hoje o Braga Parque é o centro comercial de referência em Braga e de toda a região. Faz parte da cidade, não só ao nível comercial, mas na vivência diária das pessoas. Estes 20 anos foram sempre em crescendo. Braga sempre foi uma cidade com uma forte tradição de comércio, muito antes do aparecimento de qualquer tipo de centro comercial. Em 1999, quando o Braga Parque abriu, a adesão das pessoas não foi imediata e mantiveram-se os hábitos de compra existentes. No entanto, com o tempo as pessoas foram visitando e conhecendo e o centro começou a entrar nas rotinas dos bracarenses. Depois, e até hoje, tem sido sempre a crescer, quer o centro, quer o número de clientes, quer a relação que mantemos com a cidade.
 
VE - Desde a sua construção, o centro já recebeu dois grandes alargamentos, um em 2007 e outro em 2009. Em que medida este crescimento do centro resulta também do crescimento da cidade? 
AA - Quando o Braga Parque abriu, já era pequeno para a cidade e, por esse motivo, as pessoas de Braga deslocavam-se ao Porto para fazer compras em centros comerciais de maior dimensão. Um dos nossos objetivos sempre foi colmatar esta falta de oferta que caracterizava a cidade, proporcionando uma grande variedade de lojas e marcas que respondessem às necessidades não só dos bracarenses, como de toda a região do Minho e Alto Minho. No entanto, sendo Braga uma das cidades portuguesas com maior crescimento nos últimos 30 anos, a procura e as necessidades foram crescendo, o que resultou nos dois grandes alargamentos de 2007 e 2009. Sem dúvida que o crescimento do Braga Parque foi acontecendo em paralelo com o crescimento da cidade.
 
VE - Para além, obviamente, da dimensão, o que mudou com estas expansões? 
AA – Mudou, essencialmente, o posicionamento do centro. Na sua configuração inicial, o Braga Parque era um centro comercial local, com uma oferta interessante, mas direcionado apenas para as pessoas de Braga. Com as expansões o Braga Parque passou a estar ao mesmo nível dos maiores centros comerciais do Porto e assim passámos a atrair clientes de uma área de influência muito mais alargada, que atualmente chega à Galiza. 
Taxa de ocupação próxima de 100%
 
VE - Como têm evoluído as taxas de ocupação e afluência do centro, desde os anos de crise de 2011 e 2012 até ao presente momento? 
AA - A taxa de ocupação tem sido sempre próxima de 100%. Todos os anos, mudam algumas lojas, o que é normal e saudável em qualquer centro comercial, mas, no caso do Braga Parque, as situações de lojas encerradas são sempre pontuais e de muito curto prazo. A afluência está estabilizada com crescimentos ligeiros. De qualquer forma, nos anos de 2011 e 2012, não houve uma diminuição de afluência, o que se ressentiu, nesses anos, foram as vendas.
 
VE - Quais têm sido os vetores estratégicos adotados para reforçar o posicionamento do centro? 
AA – Resumidamente, temos dois vetores estratégicos: um é a qualidade e diversidade da oferta, em que procuramos ter o maior número possível de lojas e as marcas mais fortes e procuradas pelos clientes. O outro é continuar a fazer parte da vida das pessoas. O Braga Parque não é apenas um local de comércio, é um ponto de encontro, um espaço de lazer e cultura, um local que as pessoas reconhecem como seu e onde se sentem “em casa”.
 
VE - E quais as perspetivas de crescimento do centro previstas para este ano? 
AA - Até maio, estamos com um crescimento ligeiro da afluência e um crescimento um pouco superior das vendas. Dos vários setores de atividade destaca-se a restauração, com um ritmo de crescimento superior à média, mas todos os setores estão a crescer. As perspetivas são de manutenção destes crescimentos durante o resto do ano.
 
VE - Como evoluirá o centro durante a próxima década? Já existem projetos em carteira ou em avaliação? 
AA - A nossa prioridade é continuar a melhorar o Braga Parque. O centro tem 20 anos e com o desgaste natural da idade surgem mais necessidades de manutenção e renovação. Vamos também continuar a acompanhar toda a evolução digital e tecnológica, procurando utilizar as novas ferramentas para melhor servir os nossos clientes.
Susana Almeida, 20/06/2019
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