Molina, a experimentalista argentina, fecha cartaz do NOS ALIVE 2018;

Molina, a experimentalista argentina, fecha cartaz do NOS ALIVE 2018
Juana Molina é o nome que fecha o cartaz do NOS ALIVE 2018 e que sobe ao palco para um espectáculo, que se espera com sonoridades orgânicas e experimentais conforme tem vindo a apresentar nos últimos trabalhos discográficos, nomeadamente no último, "Halo", lançado em 2017. A Sagres, cerveja oficial do Festial, oferece bilhetes para o NOS Alive 2018 a quem participe num passatempo na respetiva página de facebook.   
Juana Molina, filha de um dos cantores de tango argentino mais reconhecidos internacionalmente, Horacio Molina, é o nome que fecha o cartaz do já esgotadíssimo NOS Alive 2018 (12 a 14 de julho), atuando dia 12 no Palco Sagres.
Cantora e compositora, a sua música é um blend de folk, eletrónica, mas sobretudo música experimental, tendo esta fusão, assim como o respetivo estilo intuitivo e excêntrico levado Juana Molina à fama internacional.
A cantora argentina cresceu num ambiente profundamente musical. O pai, além de cantor era também compositor, e, a mãe, a atriz Chunchuna Villafañe, era também ela uma apaixonada por música, tendo passado esse gosto a Juana Molina, dando-lhe a ouvir uma extensa coleção de discos.
Juana Molina lançou sete trabalhos, nomeadamente “Rara”, em 1996, “Segundo”, em 2003, e “Tres Cosas”, em 2004, “Son”, 2006, “Un Día”, 2008, “Wed 21”, em 2013, e no ano passado, “Halo”.
Este último caracteriza-se por estar impregnado, mais do que os anteriores, por um espírito hipnótico, com referências à pop eletrónica e composição orgânica.
Os gostos de Molina foram sim moldados primeiramente pela música argentina, mas também pelas influências ecléticas quando a passagem por França, onde, após o golpe militar de 1976, a família Molina se exilou, mais precisamente em Paris, durante seis anos.
Foram os anos passados em Paris que formaram a personalidade de Juana Molina e expandiram os gostos musicais da então adolescente, ouvindo regularmente algumas estações de rádio francesas que ofereciam programas com músicas de todo o mundo.
Quando Juana regressou à Argentina, estava determinada em seguir uma carreira musical independente. Aos 20 anos, a ambição traduzia-se em ter “dinheiro para viver” e “experimentais coisas novas”. Tinha um talento especial para a atuação e foi contratada para a televisão. A popularidade de Juana Molina cresceu meteoricamente e, três anos depois, era protagonista num espetáculo de comédia, para o qual criou e representou uma série de personagens, estereótipos cómicos.
Só em 1996 gravou o primeiro álbum, com uma sonoridade mais eletrónica do que os trabalhos mais recentes. Após vários lançamentos na mesma linha, faz um intervalo, que a leva finalmente a algo mais acústico e orgânico, em 2013, com “Wed 21”.
Sobe ao Placo, dia 12 de julho, no Palco Sagre do Nos Alive.
A Sagres, cerveja oficial do Festival, lança um passatempo inédito para oferta de bilhetes para o NOS Alive 2018, na respetiva página do Facebook (www.facebook/sagres.cerveja/) e brinda à música no lounge Sagres aberto ao público durante os três dias no Festival.
Dora Troncão, 25/05/2018
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