Fischer reforça aposta no mercado português
Presente em Portugal há mais de 15 anos, a Fischer tem registado nos últimos dois anos um forte crescimento, fruto de uma nova estratégia delineada pelo diretor-geral, João Fernandes. Em 2016, a empresa registou um crescimento de 28% e a meta para 2017 é alcançar um crescimento de 25% face a 2016.
Em declarações à “Vida Económica”, João Fernandes salienta a importância do mercado nacional, assegurando que “Portugal é bastante importante para o grupo Fischer, e fala-nos sobre a estratégia adotada para o mercado nacional.
Em declarações à “Vida Económica”, João Fernandes salienta a importância do mercado nacional, assegurando que “Portugal é bastante importante para o grupo Fischer, e fala-nos sobre a estratégia adotada para o mercado nacional.
Responsável por mais de 1100 invenções, a Fischer é a empresa com o maior número de patentes no seu país. O seu nome e a sua marca são sinónimo de buchas e kits de construção, mas também de componentes para interiores de automóveis e consultoria de processos.
Fundada por Artur Fischer em 1948, a empresa familiar, com sede em Waldachtal-Tumlingen, no norte da Floresta Negra, na Alemanha, tem sido gerida desde 1980 por Klaus Fischer, o grande impulsionador da estratégia de internacionalização da mesma.
Tendo faturado 769 milhões de euros, mais 8,2% do que no ano anterior, o grupo inclui 46 empresas, instaladas em 34 países e exporta para mais de 100. Dividido em quatro unidades de negócio, a saber: Sistemas de Fixação Fischer, Fischer Automotive Systems, FischerTechnik e Fischer Consulting, o grupo emprega cerca de 4 600 funcionários em todo o mundo.
Com uma percentagem das vendas de cerca de 75%, os sistemas de fixação são a maior unidade de negócio. Na verdade, o grupo é especialista em elementos de fixação e ligação seguros e económicos, para a indústria de construção, e tornou-se um dos líderes de mercado nas últimas seis décadas. A gama de produtos vai desde sistemas químicos, passando por ancoragens em aço até buchas em plástico. Com um portfólio de mais de 15 mil artigos, esta é também a principal área de negócio do grupo em Portugal.
Crescimento de 28% em Portugal
Questionado pela ‘Vida Económica’ sobre a importância do mercado nacional, João Fernandes indica que “Portugal é bastante importante para o grupo Fischer, uma vez que o crescimento foi bastante acentuado”. Em 2016, a empresa registou um crescimento de 28% e isso está diretamente relacionado com a “diversificação das áreas e a forma como as tratamos”. “Não seguimos só o negócio especificamente e fomos para outras áreas de negócios, nomeadamente os clientes profissionais, e a nossa distribuição com a componente ‘Fischer Store’, que é um conceito nosso, onde tivemos um sucesso bastante acentuado na distribuição, o que nos diferencia de toda a concorrência”, salienta o diretor-geral.
Desafiado a explicar este conceito, o responsável adianta que a “’Fischer Store’ permite-nos colocar mobiliário e coleções próprias em que assumimos o risco da troca de materiais em caso de não haver rotatividade. Trata-se de um conceito único neste segmento, já utilizado por outros países, mas que em Portugal não estava muito divulgado. Face à concorrência na distribuição, este conceito é uma mais-valia enorme”.
Apresentada em abril de 2016, a estratégia do grupo para o mercado nacional durante os próximos três anos e meio assume claramente o objetivo de duplicar a faturação face a 2015, e assim sucessivamente até 2019. “A aposta do grupo em Portugal é forte, pois saímos da Fischer Ibérica, tendo criado a Fischer Portugal em janeiro deste ano, um passo fundamental que nos permite ter autonomia para implementar uma estratégia e adequá-las ao nosso mercado. E, por isso, a meta definida para 2017, e que aponta para um crescimento de 25%, é um objetivo realista”, assegura o responsável.
Nova política de comunicação
Já sobre o posicionamento da Fischer em África, onde a marca tem pouca presença, João Fernandes indica que este continua a ser um “mercado fundamental”, devido ao petróleo, à diversidade a nível laboral, e porque “permite à Fischer chegar a outros países”.
O diretor-geral adiantou ainda que a visita à empresa-mãe, que irá ocorrer na primeira semana de julho, tem como objetivo implementar uma “nova política de comunicação”. Sendo o grupo extremamente grande e diversificado, “muitas vezes existe um desconhecimento do que é a Fischer, como está, o que fazem e para onde pretendem ir”.
Automóvel e brinquedos são setores estratégicos
Para além dos Sistemas de Fixação Fischer, a empresa aposta noutros setores, nomeadamente a Fischer Automotive Systems, que produz peças de alta qualidade para o interior de automóveis. Produz ainda ventilações, suportes para copos, compartimentos e componentes multifunções.
Já a FischerTechnik opera tanto no setor dos kits de construção como no setor dos brinquedos educativos. E, por último, a Fischer Consulting aconselha pequenas e médias empresas, agências governamentais e grandes empresas no seu percurso rumo aos processos “lean” (otimizados) e eficientes.
Fundada por Artur Fischer em 1948, a empresa familiar, com sede em Waldachtal-Tumlingen, no norte da Floresta Negra, na Alemanha, tem sido gerida desde 1980 por Klaus Fischer, o grande impulsionador da estratégia de internacionalização da mesma.
Tendo faturado 769 milhões de euros, mais 8,2% do que no ano anterior, o grupo inclui 46 empresas, instaladas em 34 países e exporta para mais de 100. Dividido em quatro unidades de negócio, a saber: Sistemas de Fixação Fischer, Fischer Automotive Systems, FischerTechnik e Fischer Consulting, o grupo emprega cerca de 4 600 funcionários em todo o mundo.
Com uma percentagem das vendas de cerca de 75%, os sistemas de fixação são a maior unidade de negócio. Na verdade, o grupo é especialista em elementos de fixação e ligação seguros e económicos, para a indústria de construção, e tornou-se um dos líderes de mercado nas últimas seis décadas. A gama de produtos vai desde sistemas químicos, passando por ancoragens em aço até buchas em plástico. Com um portfólio de mais de 15 mil artigos, esta é também a principal área de negócio do grupo em Portugal.
Crescimento de 28% em Portugal
Questionado pela ‘Vida Económica’ sobre a importância do mercado nacional, João Fernandes indica que “Portugal é bastante importante para o grupo Fischer, uma vez que o crescimento foi bastante acentuado”. Em 2016, a empresa registou um crescimento de 28% e isso está diretamente relacionado com a “diversificação das áreas e a forma como as tratamos”. “Não seguimos só o negócio especificamente e fomos para outras áreas de negócios, nomeadamente os clientes profissionais, e a nossa distribuição com a componente ‘Fischer Store’, que é um conceito nosso, onde tivemos um sucesso bastante acentuado na distribuição, o que nos diferencia de toda a concorrência”, salienta o diretor-geral.
Desafiado a explicar este conceito, o responsável adianta que a “’Fischer Store’ permite-nos colocar mobiliário e coleções próprias em que assumimos o risco da troca de materiais em caso de não haver rotatividade. Trata-se de um conceito único neste segmento, já utilizado por outros países, mas que em Portugal não estava muito divulgado. Face à concorrência na distribuição, este conceito é uma mais-valia enorme”.
Apresentada em abril de 2016, a estratégia do grupo para o mercado nacional durante os próximos três anos e meio assume claramente o objetivo de duplicar a faturação face a 2015, e assim sucessivamente até 2019. “A aposta do grupo em Portugal é forte, pois saímos da Fischer Ibérica, tendo criado a Fischer Portugal em janeiro deste ano, um passo fundamental que nos permite ter autonomia para implementar uma estratégia e adequá-las ao nosso mercado. E, por isso, a meta definida para 2017, e que aponta para um crescimento de 25%, é um objetivo realista”, assegura o responsável.
Nova política de comunicação
Já sobre o posicionamento da Fischer em África, onde a marca tem pouca presença, João Fernandes indica que este continua a ser um “mercado fundamental”, devido ao petróleo, à diversidade a nível laboral, e porque “permite à Fischer chegar a outros países”.
O diretor-geral adiantou ainda que a visita à empresa-mãe, que irá ocorrer na primeira semana de julho, tem como objetivo implementar uma “nova política de comunicação”. Sendo o grupo extremamente grande e diversificado, “muitas vezes existe um desconhecimento do que é a Fischer, como está, o que fazem e para onde pretendem ir”.
Automóvel e brinquedos são setores estratégicos
Para além dos Sistemas de Fixação Fischer, a empresa aposta noutros setores, nomeadamente a Fischer Automotive Systems, que produz peças de alta qualidade para o interior de automóveis. Produz ainda ventilações, suportes para copos, compartimentos e componentes multifunções.
Já a FischerTechnik opera tanto no setor dos kits de construção como no setor dos brinquedos educativos. E, por último, a Fischer Consulting aconselha pequenas e médias empresas, agências governamentais e grandes empresas no seu percurso rumo aos processos “lean” (otimizados) e eficientes.
“Ter funcionários qualificados é indispensável”
Embora a empresa tenha cerca de 75% das suas vendas fora da Alemanha, a família Fischer desenvolveu os seus valores corporativos em conjunto com o seu pessoal e consolidou os mesmos na sua missão: inovação, responsabilidade e seriedade. “Ter funcionários qualificados é indispensável para permanecermos competitivos. Não é a formação na empresa que define este rumo, ao invés, ele começa muito mais cedo. É por isso que o grupo de empresas Fischer apoia as competências dos jovens através de inúmeros projetos educativos e iniciativas em creches, escolas primárias e escolas secundárias. Com um rácio de formação acima da média e atualmente com mais de 100 estagiários e alunos do ensino dual (sistema de aprendizagem alemão que conjuga teoria com prática), podemos ver o importante papel que a formação desempenha na empresa”, explica o responsável nacional. |