Integração do Popular no Santander Totta aguarda aprovações
A integração plena do Banco Popular português no Santander Totta aguarda as aprovações necessárias das autoridades e apenas depois será efetiva. No caso da integração do Banif, em dezembro de 2015, o Santander Totta efetuou a integração em poucas semanas.
A compra do Popular já foi anunciada há mais de um mês (a 7 de junho) e o processo ainda não avançou, mas os processos são muito diferentes, de acordo com João Paulo Velez, diretor coordenador de comunicação e marketing corporativo do Santander Totta.
“São processos bastante diferentes porquanto no caso do Banif se tratou de assumir um conjunto de ativos e passivos e a marca Banif em termos comerciais desapareceu no próprio dia. Neste caso, o Banco Santander adquiriu o Banco Popular, que, até serem dadas as competentes autorizações das várias entidades envolvidas, continua a existir em Portugal. Só depois se poderá processar a incorporação do Banco Popular Portugal no Banco Santander Totta”, disse João Paulo Velez à “Vida Económica”
Clientes podem estar tranquilos
Uma coisa é certa para a mesma fonte, o comunicado de confiança que o Santander Totta divulgou aquando do anúncio da aquisição deverá ser suficiente para manter os depositantes e clientes do Popular tranquilos. “O Banco Popular Portugal pertence hoje a 100% ao Banco Santander. Como é natural, a partir do momento em que foi adquirido pelo Santander, as condições de liquidez foram completamente alteradas e por isso os níveis de confiança transformaram-se também radicalmente”, defende.
O grupo Santander anunciou, em Espanha, a 7 de junho, a compra do Banco Popular. A aquisição teve um preço simbólico de um euro, mas o banco liderado por Ana Botin comprometeu-se a fazer um aumento de capital. “Como parte da operação, o Banco Santander prevê realizar um aumento de capital de cerca de 7000 milhões de euros que cobrirá o capital e as provisões requeridas para reforçar o balanço do Banco Popular”, referia o comunicado enviado, então, à CNMV, o regulador espanhol dos mercados.
“São processos bastante diferentes porquanto no caso do Banif se tratou de assumir um conjunto de ativos e passivos e a marca Banif em termos comerciais desapareceu no próprio dia. Neste caso, o Banco Santander adquiriu o Banco Popular, que, até serem dadas as competentes autorizações das várias entidades envolvidas, continua a existir em Portugal. Só depois se poderá processar a incorporação do Banco Popular Portugal no Banco Santander Totta”, disse João Paulo Velez à “Vida Económica”
Clientes podem estar tranquilos
Uma coisa é certa para a mesma fonte, o comunicado de confiança que o Santander Totta divulgou aquando do anúncio da aquisição deverá ser suficiente para manter os depositantes e clientes do Popular tranquilos. “O Banco Popular Portugal pertence hoje a 100% ao Banco Santander. Como é natural, a partir do momento em que foi adquirido pelo Santander, as condições de liquidez foram completamente alteradas e por isso os níveis de confiança transformaram-se também radicalmente”, defende.
O grupo Santander anunciou, em Espanha, a 7 de junho, a compra do Banco Popular. A aquisição teve um preço simbólico de um euro, mas o banco liderado por Ana Botin comprometeu-se a fazer um aumento de capital. “Como parte da operação, o Banco Santander prevê realizar um aumento de capital de cerca de 7000 milhões de euros que cobrirá o capital e as provisões requeridas para reforçar o balanço do Banco Popular”, referia o comunicado enviado, então, à CNMV, o regulador espanhol dos mercados.
Santander Totta “Melhor Banco em Portugal”
O Santander Totta foi considerado o “Melhor Banco a atuar em Portugal” pela revista “Euromoney” no âmbito da 26ª gala Euromoney Awards for Excellence. O Santander Totta já foi distinguido 16 vezes com este prémio. A revista realçou que o Santander Totta “está muito à frente dos seus concorrentes, ao nível das mais importantes métricas de rentabilidade e capital e entre os melhores em termos de qualidade dos seus ativos”. Ao nível dos ratings, o banco liderado por António Vieira Monteiro “continua a apresentar os melhores níveis do sector em Portugal”, refere a “Euromoney”. A contribuir para este prémio esteve também o crescimento superior a 30% do resultado líquido de 2016, para 395,5 milhões de euros, e um forte incremento do crédito e do apoio dado ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas. A “Euromoney” destaca ainda o aumento do número de clientes digitais, acima dos 30%, e a integração em apenas nove meses dos ativos e passivos do Banif. Na mesma ocasião, ficou a conhecer-se que o Santander foi escolhido para “Melhor Banco do Mundo para PME”. A nível regional, obteve as distinções de “Melhor Banco na América Latina”, no Brasil, no Chile e na Polónia, de “Melhor Banco em Transformação” no Brasil e de “Melhor Banco de Investimento” no Chile e no México. |