Risco do transporte de passageiros nos veículos de pronto-socorro;

Covid-19
Risco do transporte de passageiros nos veículos de pronto-socorro
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) recomenda que, devido à pandemia de Covid-19, os motoristas de pronto-socorro não se façam acompanhar dos condutores ou passageiros dos veículos avariados/sinistrados no banco dianteiro dos reboques.
Recorde-se que é comum que as empresas de pronto-socorro, no desenvolvimento da sua atividade, procedam ao transporte dos condutores passageiros dos veículos avariados/sinistrados no banco dianteiro dos veículos pronto-socorro.

“Aconselhamos que no atual momento de emergência sanitária, tal prática seja de imediato abolida, pois coloca em causa a segurança dos motoristas de pronto-socorro bem como dos próprios segurados ou sinistrados”, indica a associação.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes, numa das suas notas de informação, no âmbito dos procedimentos de prevenção, controlo e vigilância de infeção pelo SARS-CoV-2, esclarece que as entidades empregadoras do setor do Táxi/ TVDE poderão tomar várias medidas. Destaque para a restrição do acesso ao banco dianteiro, o cuidado com a renovação do ar no interior das viaturas e a limpeza das superfícies, de modo a garantir a redução dos riscos para a saúde dos trabalhadores e a continuidade desta atividade essencial.

“Assim, a ARAN recomenda às empresas deste setor de atividade o cumprimento das recomendações da Direção-Geral de Saúde e a adoção de planos de contingência adaptados à prestação de serviços através de pronto-socorro”, conclui a entidade.
Aquiles Pinto, 26/03/2020
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