CEO anuncia novo espaço com maior enfoque nos cuidados masculinos;

Grupo Lúcia Piloto, 40 anos de um conceito de beleza global
CEO anuncia novo espaço com maior enfoque nos cuidados masculinos
A marca portuguesa Lúcia Piloto vinga num mercado cada vez mais concorrencial e comemora 40 anos de existência. Patrícia Piloto, CEO do Grupo, fala à “Vida Económica” de um crescimento de 4% ao ano e anuncia a abertura de um novo espaço em finais de 2018, em que os cuidados especializados de beleza masculina terão maior enfoque.
A comemorar 40 anos de existência, Lúcia Piloto, grupo português dedicado ao conceito de beleza global, apresenta um crescimento que se situa nos 4%, em linha com o resultado do mercado de luxo que cresce 4% a 6%. “Os planos para 2018 incluem dar mais um passo e abrir um novo espaço”, adianta à “Vida Económica” Patrícia Piloto. A CEO explica que o Grupo “já tem áreas exclusivas para o homem e a marca já se especializou nos cuidados”.
O conceito ou modelo de negócio da Lúcia Piloto “vai além do ser um cabeleireiro, oferecendo um conceito integrado de beleza global, comportando os serviços de manicura, estética, mas também o SPA, inaugurado em finais de 2007”.  
 “Nascemos numa segunda cave de hotel e tudo aconteceu a partir daí, conseguindo sair e trazer o negócio para a rua, apenas com a publicidade de boca a boca”, lembra. E acrescenta: “Fazemos sempre por abrir com algo diferente e aquilo que mais gosto de fazer é toda a estratégia que está por detrás de um conceito, não sendo apenas os clientes como também os parceiros como, por exemplo, a L’Oréal, com quem trabalhamos desde sempre, cujo internacional ‘board’, quando nos visita, fica surpreendido com o nosso conceito”.
O Grupo Lúcia Piloto foi criando espaços específicos para cada público, para além das áreas masculinas, também disponibiliza cuidados para as crianças, em dois dos oito salões situados na zona da Grande Lisboa.

Aposta na formação

Atualmente, o Grupo Lúcia Piloto emprega 180 pessoas. “Apesar de termos decrescido 25% no negócio em anos de crise, não despedimos ninguém porque investimos muito na formação das pessoas e essa é a nossa política, mas é claro que as nossas margens se ressentiram”, revela. “Abrimos a Academia de Formação Profissional em 2011, em plena crise”, lembra.
 “A nossa maior área de responsabilidade é a área dos recursos humanos porque, nesta atividade, temos de investir na formação, na motivação das pessoas, acreditar na criatividade de cada profissional individualmente e na formação que tem”, conclui.
Dora Troncão (agenda@vidaeconomica.pt), 22/12/2017
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