A empresa familiar percebe a natureza da mudança disruptiva;

REFLEXÕES SOBRE EMPRESAS FAMILIARES
A empresa familiar percebe a natureza da mudança disruptiva
A empresa familiar percebe a natureza da mudança disruptiva.
A continuidade da empresa familiar implica uma também contínua postura de recetividade e mudança.
Na atualidade, os fatores de competitividade de um negócio são múltiplos e cada vez mais surgem elementos disruptivos, imprevisíveis, que se impõem em períodos de tempo muito curtos e podem mesmo ser aniquiladores dos negócios que não se adaptem.
O estudo “Empresas familiares da próxima geração: Liderando um negócio familiar num ambiente disruptivo”, da Deloitte, mostra que a empresa familiar está muito atenta a este contexto: 84% dos inquiridos salientaram que as suas empresas familiares percebiam, em parte ou totalmente, os fatores que estão a impulsionar as mudanças disruptivas na envolvente em que estão presentes.
Um dos principais influenciadores desta mudança são os clientes e seus comportamentos; daí que é crucial manter uma contínua atenção às suas tendências, das quais destacaria uma: a sua conectividade à internet e a capacidade de “as coisas” comunicarem com ele.
 


A Pastelaria Suíça foi fundada em 1922 por Isidro Lopes e Raul de Moura.
A sua excecional localização e explanada foram sempre um polo de atratividade. Na altura da II Guerra Mundial era ponto de encontro de refugiados tal como nos dias de hoje é ponto de encontro do grande fluxo proporcionado pelo turismo.


 
Nos finais de junho surge a notícia de que a empresa, a 4 anos de se tornar centenária, vai fechar no final de agosto.
A atual gerência salienta que os novos turistas são muitos, mas que o nível de consumo não é suficiente para assegurar a sua viabilidade.
Mais de 50 empregados (chegaram a ser 200) vão perder o seu trabalho, a cidade de Lisboa perde um dos seus pontos de referência.
Quando indagados os motivos para este encerramento, sobressaíram os seguintes (fonte Observador, 28/06/2018):
  • falta de pessoas alguém com dinamismo para assumir o negócio” (o atual proprietário, Fausto Roxo, tem 91 anos);
  • pessoal que poderia continuar a dirigir a casa já está reformado”;
  • a clientela que suportava a casa foi desaparecendo”.
As duas primeiras razões refletem os típicos problemas de sucessão e o último motivo uma deficiente perceção das tendências do mercado. 

Temas para Reflexão:
  • Que mudanças estão a ocorrer no contexto em que nos inserimos?
  • Como está a evoluir o perfil dos nossos clientes?
  • Adaptamo-nos e continuamos ou desistimos e abandonamos o negócio?António Nogueira da Costa

Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Porto   http://www.efconsulting.pt
 

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