Santander já recebeu 400 candidaturas ao programa IFFRU 2020 num total de 600 milhões de euros;

Aprovadas 85 operações de investimento
Santander já recebeu 400 candidaturas ao programa IFFRU 2020 num total de 600 milhões de euros
O Banco Santander aprovou até ao momento 85 operações de reabilitação urbana, que representam 211 milhões de euros de investimento
O banco Santander recebeu até ao momento 400 candidaturas, para um total de 600 milhões de euros de apoios, que representa um investimento total de 900 milhões de euros.
Os dados foram apresentados por António Fontes, diretor para a área de fomento à construção, do Santander, na conferência “Soluções Santander no Contexto da Reabilitação Urbana”, realizada na quarta-feira (13 de novembro de 2019), no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana. Destaca, contudo, que, até ao momento, foram “aprovadas 85 operações, que representam 211 milhões de euros de investimento”.
O Banco Santander, que é a instituição financeira que apresenta uma maior dinâmica na reabilitação através do IFFRU, é “responsável por uma fatia de 53% do total dos fundos”, destacou o responsável. 
Assim, o Santander ficou com “767 milhões de euros para apoiar projetos de reabilitação e de revitalização urbana, através do IFRRU 2020”, montante que se deve também ao facto de ter assumido a fatia que o banco Popular tinha contratualizado, depois da sua aquisição.
 
Taxa de juro mais favorável
 
Na apresentação sobre o programa de financiamento do IFFRU 2020, Ovídio Fernandes, do Departamento de Fomento à Construção Norte, do Santander, destacou que este produto “beneficia de uma taxa de juro mais favorável (cerca de metade em relação aos produtos para a mesma finalidade) e de uma comissão inicial única, que inclui dossier, avaliação e formalização”.
Trata-se também de empréstimos disponíveis para todas as regiões do país e para todo o tipo de beneficiários, pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas.
Nos cuidados a ter, o Santander destaca o facto de os interessado, “não iniciarem as obras nem assinarem contratos de adjudicação sem darem entrada da candidatura no banco”. Bem como alerta para “não pedirem certificados energéticos sem informar que é um projeto IFFRU”.
Na apresentação, o responsável destacou ainda que, neste momento, o Santander “já tem intenções de investimento que superam o plafond disponível”, alertando para os interessados a não se atrasarem na apresentação das candidaturas.
Refira-se que os montantes de financiamento no âmbito do programa IFFRU podem ir até 20 milhões de euros, com prazos alargados, maturidade a 20 anos para arrendamento e de sete anos para venda e carência até 4 anos.
Lançado em outubro de 2017, é um instrumento financeiro composto por empréstimos hipotecários e empréstimos com garantia das SGM (Sociedades de Garantia Mútua) para apoiar projetos de reabilitação e revitalização urbanas, e de eficiência energética, em todo o território nacional, em áreas definidas como prioritárias por cada câ

IFFRU 2020 é o “Ronaldo da reabilitação urbana” 

Os bons resultados obtidos na aplicação do IFFRU 2020 – Instrumento de Reabilitação e Revitalização Urbanas – fazem com que este programa seja já reconhecido a nível internacional como o “Cristiano Ronaldo da reabilitação urbana”, afirma Abel Mascarenhas, presidente Comissão Diretiva da Estrutura de Gestão do IFRRU 2020, de acordo com a notícia publicado no Idealista News. Segundo o responsável, “temos um instrumento de apoio cuja importância é reconhecida em Portugal, mas também a nível internacional”. Por isso, diz, “podemos dizer que o IFFRU 2020 é o Cristiano Ronaldo para a reabilitação urbana, reconhecido nos outros países”.
De acordo com os dados apresentados por Abel Mascarenhas, referentes a 30 de setembro, o IFFRU já recebeu 411 candidaturas, que atingem os 1052 milhões de euros de investimento potencial. Contudo, até essa data, foram assinados 151 contratos de financiamento, num montante de investimento de 479 milhões de euros. O responsável do IFFRU destacou a dimensão nacional deste instrumento, que, neste momento, já chegou a 54 cidades, distribuídas por todas as regiões do país. Neste cenário destacam-se as 62 operações aprovadas no Norte do país, 44 em Lisboa, 22 no Centro, oito no Alentejo, oito na Madeira, seis no Algarve e uma nos Açores.

 


Susana Almeida, 22/11/2019
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