Empresas incorporam no seu ADN valores da sustentabilidade
O maior evento de sustentabilidade a nível nacional irá decorrer entre os dias 11 e 14 de outubro, no Centro de Congressos do Estoril. A 11ª edição do GreenFest terá como mote a “Sustentabilidade 4.0”, assumindo como principal objetivo ligar os avanços tecnológicos com um desenvolvimento sustentável das economias circular, social e partilha.
Celebrando o que de melhor se faz nas vertentes ambiental, social, económica e cultural, a 11ª edição do GreenFest, que decorrerá entre os dias 11 e 14 de outubro, no Centro de Congressos do Estoril, pretende funcionar como uma plataforma de partilha de ideias, experiências e melhores práticas sustentáveis e contribuir para uma maior visibilidade de projetos de empresas, instituições e cidadãos que têm o futuro sustentável em mente.
Com uma programação multifacetada indoor e outdoor, que inclui área expositiva, conferências, tertúlias, workshops, demonstrações ao vivo, showcooking, mercado biológico e de artesanato, música, performances ao vivo e muitas outras atividades, o evento reúne cidadãos, empresas, municípios, associações, comunidades educativas, numa reflexão aberta e partilha de experiências com vista a um mundo mais sustentável.
Por isso mesmo Pedro Norton de Matos, empreendedor e amante da Natureza, responsável pelo GreenFest. assegura que o evento “consolida-se, cada vez mais, como o mais significativo e abrangente festival de sustentabilidade em Portugal, incentivando e motivando cidadãos e empresas a fortalecer uma ‘nova ordem’ em que a economia verde e a economia azul sejam o motor da prosperidade”.
Para o organizador do GreenFest o balanço das anteriores edições “é muito gratificante”, constatando uma “crescente e mais consistente sensibilidade para as questões da interdependência dos pilares da sustentabilidade (ambiental, social, económico e cultural) e a sua aplicabilidade nas comunidades em que estamos inseridos”. E é com orgulho que diz que “em muitos casos passou-se da sensibilização à ação!”. O responsável crê igualmente que o GreenFest tem contribuído para o “empowerment” dos cidadãos, pois cada “indivíduo pode ser um importante agente de mudança e transformação na comunidade”.
“O evento tem contribuído para o diálogo intergeracional, do bisavô ao bisneto”, e isso tem vindo, constantemente, a ser “refletido na programação, contribuindo para uma maior consciencialização do compromisso de deixar um legado melhor do que a herança que recebemos”. Ainda assim, o “desafio está longe de estar superado”, frisa Pedro Norton.
Empresas nacionais aumentam participação
Questionado pela “Vida Económica” como tem evoluído o interesse e a participação das empresas nacionais no evento, o responsável afirma que este tem sido “crescente”, sendo que atualmente “não há nenhuma empresa ou setor de atividade que possa dizer com propriedade que nada tem a ver com a sustentabilidade”. Admitindo que algumas empresas têm a tarefa mais facilitada pela natureza do seu portfólio de produtos e serviços, a verdade é que, por exigências do próprio mercado, nenhuma pode negar que é incontornável ter uma estratégia nesse domínio. “É certo que será mais fácil para uma empresa que comercializa água mineral natural, do que para uma empresa petrolífera, contudo, tem-se assistido a um importante progresso vindo de negócios mais difíceis”, reconhece.
Salientando que nos últimos dez anos “nota-se uma maior sensibilidade e consciência, aliás facilmente constatável pela crescente oferta de produtos e serviços que incorporam os valores da sustentabilidade”, Pedro Norton afirma que existem duas forças motoras que concorrem para esse objetivo. Por um lado, “o efeito multiplicador das empresas que ao longo de toda a sua cadeia de valor cumprem e fazem cumprir valores a sustentabilidade. Essas empresas têm incorporado no seu ADN os referidos valores e tendem a ter uma carismática e inspiradora liderança, fazendo a diferença”.
Com uma programação multifacetada indoor e outdoor, que inclui área expositiva, conferências, tertúlias, workshops, demonstrações ao vivo, showcooking, mercado biológico e de artesanato, música, performances ao vivo e muitas outras atividades, o evento reúne cidadãos, empresas, municípios, associações, comunidades educativas, numa reflexão aberta e partilha de experiências com vista a um mundo mais sustentável.
Por isso mesmo Pedro Norton de Matos, empreendedor e amante da Natureza, responsável pelo GreenFest. assegura que o evento “consolida-se, cada vez mais, como o mais significativo e abrangente festival de sustentabilidade em Portugal, incentivando e motivando cidadãos e empresas a fortalecer uma ‘nova ordem’ em que a economia verde e a economia azul sejam o motor da prosperidade”.
Para o organizador do GreenFest o balanço das anteriores edições “é muito gratificante”, constatando uma “crescente e mais consistente sensibilidade para as questões da interdependência dos pilares da sustentabilidade (ambiental, social, económico e cultural) e a sua aplicabilidade nas comunidades em que estamos inseridos”. E é com orgulho que diz que “em muitos casos passou-se da sensibilização à ação!”. O responsável crê igualmente que o GreenFest tem contribuído para o “empowerment” dos cidadãos, pois cada “indivíduo pode ser um importante agente de mudança e transformação na comunidade”.
“O evento tem contribuído para o diálogo intergeracional, do bisavô ao bisneto”, e isso tem vindo, constantemente, a ser “refletido na programação, contribuindo para uma maior consciencialização do compromisso de deixar um legado melhor do que a herança que recebemos”. Ainda assim, o “desafio está longe de estar superado”, frisa Pedro Norton.
Empresas nacionais aumentam participação
Questionado pela “Vida Económica” como tem evoluído o interesse e a participação das empresas nacionais no evento, o responsável afirma que este tem sido “crescente”, sendo que atualmente “não há nenhuma empresa ou setor de atividade que possa dizer com propriedade que nada tem a ver com a sustentabilidade”. Admitindo que algumas empresas têm a tarefa mais facilitada pela natureza do seu portfólio de produtos e serviços, a verdade é que, por exigências do próprio mercado, nenhuma pode negar que é incontornável ter uma estratégia nesse domínio. “É certo que será mais fácil para uma empresa que comercializa água mineral natural, do que para uma empresa petrolífera, contudo, tem-se assistido a um importante progresso vindo de negócios mais difíceis”, reconhece.
Salientando que nos últimos dez anos “nota-se uma maior sensibilidade e consciência, aliás facilmente constatável pela crescente oferta de produtos e serviços que incorporam os valores da sustentabilidade”, Pedro Norton afirma que existem duas forças motoras que concorrem para esse objetivo. Por um lado, “o efeito multiplicador das empresas que ao longo de toda a sua cadeia de valor cumprem e fazem cumprir valores a sustentabilidade. Essas empresas têm incorporado no seu ADN os referidos valores e tendem a ter uma carismática e inspiradora liderança, fazendo a diferença”.
“Economia circular não é uma utopia”
A “crescente força e consciência dos consumidores, que em cada transação estão a votar nesta ou naquela marca e os fabricantes ou prestadores de serviços percebem as tendências e adaptam a oferta”. As ferramentas tecnológicas permitem que as marcas conheçam exaustivamente o perfil dos consumidores e novas tendências. “O consumidor tem cada vez mais informação e pode ser o ‘rei’, assim que se aperceba desse poder imenso”. Defendendo que “é possível assentar o nosso desenvolvimento em produtos e serviços tendentes ao desperdício zero”, o organizador lembra que, “desde logo, a natureza ensina-nos que tal é possível, por isso a economia circular não é uma utopia”. Para tal, o evento convidará ainda os visitantes a porem as “mãos na massa” através de vários ateliers que terão um importante destaque e que procurarão “resgatar valores tradicionais bem presentes nas artes e ofícios, que permitam a redução no consumo, um maior nível de reaproveitamento e um significativo impacto social”, remata Pedro Norton. Para além de tudo isto, a presença e ativação de conteúdos dos dois países convidados, a Noruega e a Suécia, conhecidos por boas práticas e cidadania ativa, constituirão um por si só motivo de acrescido interesse para os visitantes. |