Segurança Social com saldo positivo de 2,2 mil milhões de euros

A Segurança Social encerrou o ano passado com um saldo global positivo de 2253,8 milhões de euros, o que se traduziu num aumento de 122,3 milhões de euros, face ao exercício anterior. Foi o quarto ano com um saldo positivo, o que contribui para o prolongamento da sustentabilidade do sistema da Segurança Social, na perspetiva do Executivo. Isto apesar dos constrangimentos provocados pela pandemia.
Para o excedente verificado contribuiu o aumento da receita efetiva de 1334,3 milhões de euros, sobretudo devido ao facto de ter sido alcançado um valor recorde de contribuições e quotizações. Já a despesa efetiva aumentou em 1212 milhões de euros, por via das medidas extraordinárias adotadas para fazer face aos efeitos socioeconómicos da pandemia. Assim, a receita efetiva ascendeu a 33 480,1 milhões de euros, mais 4,2% do que no ano anterior. Este aumento deveu-se ao acréscimo de 1713,4 milhões de euros na receita de contribuições e quotizações (+9,4% do que em 2020), para um valor recorde de 19 943 milhões de euros, o valor mais alto de sempre. Adicionalmente, as transferências correntes da União Europeia aumentaram 376,8 milhões de euros, mais 37,8% do que no exercício precedente.
A despesa efetiva atingiu 31 226,3 milhões de euros, o que representou um aumento de 4%, face ao período homólogo. Este aumento foi gerado, essencialmente, pelas medidas extraordinárias adotadas no âmbito da situação de pandemia, que representaram um acréscimo de despesa de 1919,5 milhões de euros. O aumento da despesa deveu-se ainda ao crescimento da despesa com prestações de desemprego, no montante de 74,1 milhões de euros, mais 4,9% do que no período homólogo, com pensões e complementos em 487,9 milhões de euros (+2,7% do que em dezembro de 2020), de 446,4 milhões de euros da despesa com subsídios e transferências correntes relativos à vertente de formação profissional e de ação social e da despesa com programas e prestações de ação social em 5,4% ou mais 105,5 milhões de euros do que em dezembro do ano transato.
A despesa efetiva atingiu 31 226,3 milhões de euros, o que representou um aumento de 4%, face ao período homólogo. Este aumento foi gerado, essencialmente, pelas medidas extraordinárias adotadas no âmbito da situação de pandemia, que representaram um acréscimo de despesa de 1919,5 milhões de euros. O aumento da despesa deveu-se ainda ao crescimento da despesa com prestações de desemprego, no montante de 74,1 milhões de euros, mais 4,9% do que no período homólogo, com pensões e complementos em 487,9 milhões de euros (+2,7% do que em dezembro de 2020), de 446,4 milhões de euros da despesa com subsídios e transferências correntes relativos à vertente de formação profissional e de ação social e da despesa com programas e prestações de ação social em 5,4% ou mais 105,5 milhões de euros do que em dezembro do ano transato.